terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quem se humilha será exaltado



30TCC2013Lc18,9-14
O Fariseu rezava em pé.
Era normal para os Fariseus rezar em pé. Eles representavam "o melhor da espiritualidade" judaica. Os Fariseus tinham um conceito muito baixo dos publicanos que chamavam de injustos, ladrões e  adúlteros. A oração do Fariseu da parábola porém, é muito falha: ele não fala com Deus, não intercede pelo próximo, mas fala consigo mesmo e de si mesmo. Ele quer surpreender Deus com seus jejuns e fidelidade ao dízimo. Este Fariseu que no seu comportamento é correto te demais, mas é antipático porque orgulhoso. A sua não é bem uma oração, mas sim um informar Deus sobre seus méritos.
O publicano rezava prostrado.
O publicano era "o pior" da moral daquela época. Era um pecador que violava a Lei de Deus, traia o seu povo passando do lado dos Romanos por amor ao dinheiro, recolhia as taxas do povo e alterava as dos pobres para se enriquecer. Os judeus não cumprimentavam os publicanos na rua. O publicano foi ao Templo para rezar. Não levanta os olhos ao céu (Deus), mostrou muita humildade e disse: "Senhor eu sei que sou um pecador". E aí já está perdoado?
Será que se resolve todo um passado de injustiças com um ato de arrependimento? Não deveria devolver aos pobres o que roubou e reparar o mal feito? Estaríamos todos do lado do Fariseu se fosse um pouco mais humilde, mas Jesus nos surpreende dizendo que o publicano voltou para casa justificado. Porque esta reviravolta no julgamento de Jesus? Por causa da imagem de Deus. Para o Fariseu Deus era a projeção de si mesmo, um Deus que pagava segundo os méritos, enquanto o do publicano é um Deus compassivo, misericordioso, pura gratuidade.
            Hoje,
Vivemos numa época em que os que procedem contra as leis, tipo os anárquicos que sentem um certo orgulho por serem, transgressivos: é a lei do mundo que os torna conscientemente transgressivos.
         A palavra de ordem é partir para a desordem, a independência e libertinagem, para a fraude, a corrupção com atos de vandalismo e de a destruição. Eles rezam assim:
"Agradeço-te ó Deus que não sou como certos Religiosos que acham que crêem porque se preocupam com o jejum, mas na vida são hipócritas."
         Hoje,
sobretudo por parte dos jovens a tendência é mostrar-se "não convencionais", não bonzinhos, para serem aceitos pela sociedade que está a favor da badernagem, da desordem e contra todo tipo de piedosismo.
         Hoje
Nós temos dentro de nós um pouco do Fariseu e um pouco do publicano.

            A coisa pior seria sermos
            Publicanos na vida e Fariseus no Templo.

Homilia de Pe. Bruno Brugnolaro

Dia mundial da Missões



Evangelizar em 5 momentos.

Evangelizar é anunciar a todos que Deus se tornou uma boa notícia.
Quando uma noticia é boa? Quando ela anuncia que melhorará a situação para todos.
1°. O primeiro momento da evangelização é quando a palavra de Deus se encarna e atravessa a vida do missionário.
O Missionário é o primeiro ouvinte da palavra.
2°.O segundo momento da evangelização é a separação da luz e das trevas.
3°. O terceiro momento da evangelização é a resistência das trevas e oposição à luz. Isto pode gerar situações de conflito, de rejeição, de oposição até provocar o martírio.
4° O quarto momento da evangelização: os que receberem Cristo  tornar-se-ão  filhos de Deus.
5° O quinto momento da evangelização: é anunciar o porque Deus é boa notícia. Deus é boa notícia
> porque Deus nos ama apesar dos nossos pecados,
> porque os pecados serão perdoados se nos arrependermos.
> porque Deus mudou a nossa vida. No anúncio é importante poder dizer: Jesus mudou a minha vida
> porque Deus nos ama “enquanto ainda pecadores e inimigos e não porque “santos” ou pelos  méritos.
> porque a salvação é para todos

Pe. Bruno Brugnolaro