12TCC2013
O que pensa o povo
de mim?
Jesus, depois de enviar os
discípulos a pregar o Evangelho, os reúne e pergunta: O que o povo pensa de
mim? Responderam: O povo pensa que você é Elias ou João Batista, ou um profeta.
1. > Elias era um profeta impulsivo. Num momento de intolerância mandou
matar 450 profetas de Baal para defender Deus à espada. Elias pensava que Deus fosse
como o trovão, mas manifestou-se como uma
brisa suave.
2 > João
Batista era um homem austero que caminhava à frente de
Deus com o Espírito e a potência de Elias. Apresentou um Deus justo, mas
severo, pronto a julgar. O machado já está à raiz da árvore. O grão seria separado da palha
e esta queimada.
3 > O povo identificando Jesus com o Elias ou o João Batista, coloca-o na linha dos profetas reformadores e não entende a novidade do
seu reino.
Por que tanta pregação e pouca evangelização?
Os
Apóstolos pregaram uma imagem de Jesus parecido com Elias e com João Batista.
Pedro parece acertar mais quando disse: Tu és o Messias, filho de Deus.
Mas que
Messias era o de Pedro? Um Messias
grande, dominador, vencedor. Jesus é exatamente o contrário. Ele se apresenta como o filho do homem, o
homem autêntico, em contraste com os outros homens que eram feras. Jesus é um
Messias que deve sofrer e morrer porque confrontando-se com as feras será morto.
Jesus precisou conversar com os discípulos
para transmitir a imagem do verdadeiro Messias. Pedro, numa conversa, foi até chamado
de Satanás....
Falta de "Direção
espiritual".
Por que tem tantas
imagens de Cristo?
Tem o Jesus que expulsa demônios, o Jesus que protege dos perigos,
o Jesus milagreiro, o Jesus super-Star, Jesus revolucionário, Jesus Pop,
o Jesus brega e até o Jesus Rei, o vencedor. Tudo isso por causa de
pregações que não transmitem o conteúdo central do Evangelho.
Para passarmos
do Cristo da escuta para o Cristo da vida, precisamos de alguém que tenha experiência
da vida com Cristo.
Este alguém é o Diretor Espiritual.
Na vida cristã têm testemunhas, as que fazem a experiência de
Jesus e podem ensinar aos outros. Além do mais a vida cristã é uma vida em
comunidade, junto com os outros, não solitária.
Cada
adolescente, cada jovem ou adulto, deveria ter o seu Diretor
Espiritual para adquirir a experiência da vida com Jesus, trocar idéias,
tirar dúvidas sobre Jesus. Sozinhos, podemos tentar, mas nunca teremos a
segurança de quem tem do seu lado um guia cheio de luz,
sabedoria e experiência para evitar de reduzir a religião a uma simples
moral ou devoção.
Pe. Bruno Brugnolaro, Paróquia Sto. Antonio, Jardim (MS)
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