sábado, 17 de agosto de 2013

A Assunção de Maria 2013

duas mulheres tentadas de abortar o projeto de Deus
> A serpente antiga quer que Eva abandone o projeto do homem feito à imagem de Deus. (Gn)
> o dragão tenta de afastar Maria do projeto do Filho de Deus feito para ser imagem do homem. (Apoc.).
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            Sentido da festa da Assunção.
A Assunção de Maria é a festa da entrada de Maria no Reino de Deus, seguindo o destino de seu Filho, que é o destino de cada pessoa.
Não é o desfecho extraordinário de uma vida normal, mas a conclusão normal de uma vida extraordinária. 
Os primeiros cristãos perguntavam-se:
                “Como terminou a história de Maria?”.
A resposta era esta: Maria durante a sua vida tornou-se espaço de Deus aqui na terra e depois da morte, Deus tornou-se o seu espaço nos céus.
Maria não entrou neste espaço por seus méritos, como se fosse um prêmio, mas por causa do Amor de Deus. 
A Tradição da Igreja católica desde o começo de sua história, transmitiu-nos esta notícia a respeito de Maria Assunta ao céu.
O Papa Pio XII a definiu verdade de fé (dogma) para todos os católicos em 1950.
            Quem era Maria, realmente?
> Maria era uma mulher extraordinária  ou era  uma de nós?
Estas eram as duas colocações da Igreja Católica a respeito de Maria até 1963, quando no Concílio Ecumênico Vaticano II houve uma votação a respeito de Maria.
Por pouco, 1114 votos contra 1074 (40 votos), venceu a colocação: “Maria é uma de nós”.
O Concílio recolocou Maria no seu lugar, no meio de nós, amada por Deus pelo seu "Sim" e pela sua obediência, amada por Jesus como mãe, doada a nós instantes antes de morrer.

            dia do religioso

  • vida religiosa é o não pertencer-se nunca mais.
  • Vida religiosa é um pertencer totalmente a Deus já aqui na terra.
  • Vida religiosa é o maior desafio que tem dentro da vida cristã, porque os cristãos apesar da fragilidade vivem no meio das grandes ameaças dos poderosos do mundo.
  • Vida religiosa é viver com mais radicalidade a Pobreza, a Obediência e a Castidade.

O medo na vida religiosa
é o de deixar tudo, perder tudo, morrer a tudo e a todos.
Mas a partir do momento que a vida religiosa chegou mais perto do povo, para se tornar um modelo de vida evangélica para todo mundo, começou uma enorme crise de identidade e de fidelidade, seguida de abandonos de religiosos e religiosas por causa da fidelidade.
Os religiosos atraídos por uma vida engajada no meio do povo se perguntavam e se perguntam: a quem devemos ser fiéis: ao passado, ao futuro ou ao presente. A resposta quase sempre foi essa:
* ao passado não precisa ser fiéis porque é obscuro.
* ao futuro não precisa ser fiéis: porque não está claro

* ao presente é difícil ser fiéis porque está cheio de tensões e contestações...

Reflexões do Pe. Bruno Brugnolaro, 
Paróquia Santo Antônio - Jardim (MS)

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