19TCC2013Lc12,32-48
Os bens
deste mundo tem um poder de sedução.
Todo homem ao morrer será
despojado de tudo o que tem. A viagem para a vida eterna será sem bagagem. Se
não podemos carregar nada o que fazer para evitar de encontrar-se nesta
situação.
Para não perder o capital
devemos transferi-lo em Deus. Vendam o que possuem, deem isso em esmola.
Produzam um tesouro seguro, em Deus. Lá o ladrão não chega e a traça não consome.
É uma proposta que dá medo, vender
tudo e dar em esmola. Com Zaqueu a exigência foi diferente. Devolveu o
quádruplo do que roubou e deu metade aos pobres e sobrou para ele outra metade,
que não era pouca coisa. Também não significa que temos que jogar tudo o que
ganhamos pela janela. Jesus fala em administrar todos os bens que temos como
um dom para construir vida e relações de amor. Se transformar todos os bens em amor, quando chega à
alfândega da morte nós não seremos despojados dos bens adquiridos porque já os transferimos
em Deus.
Qual deve ser a nossa
relação com os bens: a vigilância.
Bem aventurados aqueles empregados que o patrão na sua
volta encontrar ainda acordados e vigilantes: Ele se fará servo para servi-los. É a vigilância sobre a vinda do Senhor na nossa
vida. Tem uma vinda que devemos aguardar com muita atenção: é aquela ao término
de nossa vida
> com a cintura aos flancos e lâmpada sempre acesa
O discípulo deve ter esta
atitude de serviço, pronto e disponível a ajudar qualquer um que precisa.
Este discípulo será bendito,
porque acertou uma vida de sucesso frente a Deus.
Segunda
parábola.
1º sentido:
Se
o dono da casa soubesse a hora em que chega o ladrão... Nesta parábola Deus é
imaginado qual ladrão que chega de repente. Esta imagem significa que o Senhor
vem e aqueles que estão convencidos de que os bens deste mundo lhes pertencem, serão
barrados na alfândega da vida porque Deus não deixa levar seus bens para fora,
porque pertencem a todos. Não é Deus que é ruim, mas nós que queremos nos
apropriar de bens que não são nossos.
2º sentido:
Deus
vem para entrar na nossa vida e ocupar o espaço de todos os nossos bens, e ser
Ele o único e verdadeiro nosso bem, mas precisa estar bem atentos porque
podemos perder o momento em que ele bater à porta querendo entrar como amigo e
nós não estamos aí esperando.
Se
o patrão for recebido atenciosamente pelo administrador de seus bens, o servirá.
Mas se o encontrar esbanjando os bens, bebendo e comendo, será punido.
Pe. Bruno Brugnolaro, Jardim-MS
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