sexta-feira, 28 de março de 2014

Aula de 28.03.2014

Olá,

a segunda aula do Curso de Língua Portuguesa versou sobre acentuação gráfica e emprego de hífen segundo o Novo Acordo Ortográfico.

Preparei os seguintes exercícios como nossa Primeira Atividade Extra.

Para fixarem um pouco mais a respeito das principais alterações do Novo Acordo Ortográfico quanto a acentuação gráfica, separei algumas imagens:







quarta-feira, 26 de março de 2014

Aula Inicial do Curso de Capacitação em Língua Portuguesa

Olá, 
Iniciamos hoje o II Curso de Capacitação em Língua Portuguesa - Gramática e Nova Ortografia.
Conforme combinado, estou realizando a postagem do material da aula de hoje.

Hoje, fizemos algumas reflexões iniciais a respeito de Língua, Fala, Gramática Internalizada, Gramática Normativa, Linguagem Padrão e Não Padrão e iniciamos o estudo a respeito de Fonologia.
Observe o Slide Aula 1.


Para quem quer aprofundar o conteúdo para concursos, indico o seguinte o Site Só Língua Portuguesa.
Alguns aspectos abordados neste link não foram abordados na aula, pois não vão interferir nos conteúdos posteriores. Como disse estamos revisando o conceito de vogal, semivogal, ditongo, hiato, quantidade de sílabas para aplicarmos no conteúdo de acentuação gráfica.

Por favor, não se esqueçam de Preencher o Formulário Identificação do Cursista.

Até sexta-feira!


domingo, 16 de março de 2014

A Transfiguração

2QuaA2014Mt17,1-9
            A experiência da montanha
                "Seis dias depois..." 
> da profissão de fé de Pedro em Cesaréia de Filipe onde disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. > do anúncio aos discípulos da morte de Jesus em Jerusalém.
> da reação de Pedro: "O Senhor não deve morrer por isso".
> da resposta de Jesus a Pedro: "Você é um Satanás. Você não pensa com o critério de Deus".
            Os critérios deste mundo são esses: Quem doa a vida é um derrotado, um falido             enquanto quem domina e vence é uma pessoa de sucesso.
            Seis dias depois aquele que parecia um derrotado aos olhos dos homens, porque ia doar a vida por eles, tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu a uma alta montanha para rezar com eles e lá ele foi por Deus Transfigurado. O Tabor não é uma montanha alta, mas por ser montanha representa o lugar do encontro com Deus. É o lugar onde nos destacamos da maneira de pensar dos homens, para pensar como Deus pensa. Se quisermos fazer esta experiência devemos também seguir Jesus, destacar-nos do modo de pensar dos homens.
            Papel da oração: separar uns momentos de nossa vida para encontrar e estar com Deus. Agitados pelos problemas da vida, pelo stress, não se tem mais tempo para rezar.
Os discípulos vêem Jesus como uma pessoa transfigurada, bem sucedida e não um derrotado, um falido.
           
            A hora da luz e a hora das trevas
Os discípulos que acompanharam Jesus ao monte Tabor na hora da luz são os mesmos três que o acompanharam no Getzemani na hora das trevas. Na hora da Luz e na hora das trevas Jesus está em oração, porque rezar é escutar a palavra de Deus e o Deus da palavra. Se não escutarmos, arriscaremos ouvir somente a nossa própria palavra e, tomar as decisões de acordo com os nossos critérios.
            Quando estivermos mergulhados na noite, na hora difícil será o momento de dizer com Jesus: «Meu Deus, meu Deus porque me abandonastes... Mas falar isso com Jesus significa partilhar com ele o silêncio, o abandono, a ausência de Deus. Antes de subir o Monte Calvário, Jesus subiu ao monte Tabor e foi transfigurado frente aos discípulos, a fim de que eles vendo a sua luz não se escandalizassem na hora das trevas do monte Calvário, o monte onde a glória se manifestou através das Trevas da Paixão e da morte.
            No caminho da fé há o revezar-se dos momentos de luz e de trevas.
O Tabor é um momento passageiro, mas importante que experimentamos todos os dias, porém a estrada a ser percorrida é ainda aquela da cruz.      Jesus a caminho da cruz é a última palavra de Deus o último dos Profetas e daí a ordem: "Escutem-no".

            Por isso a atitude do discípulo é a escuta. Quando acabou aquele momento intenso de luz e de glória, tudo voltou ao normal, e viram somente Jesus dizendo: "vamos descer...", voltar ao cotidiano, à vida de cada dia.
Pe. Bruno Brugnolaro - Paróquia Santo Antônio - Jardim - MS

quinta-feira, 13 de março de 2014

A tentação de Jesus

1QuaA2014Mt.4,1-11
            A tentação, um impulso que vem de dentro de nós,
            O diabo não é um bicho feio de chifre, garfo e rabinho, mas é alguém atraente, que quer o nosso bem, nossa felicidade. Quando Jesus disse aos discípulos que em Jerusalém doaria a sua vida, Pedro respondeu: "Jesus, isto nunca. Você deve guardar a sua vida para você , ser feliz, ter sucesso". Jesus chamou Pedro de Satanás, porque queria desviá-lo do caminho de Deus. A serpente aconselha o primeiro casal a escolher por conta própria o que é bem ou mal e não esperar que Deus fale. A serpente que está em nós faz sentir o mandamento de Deus como um limite imposto por Deus e não um gesto de amor.
            As três tentações de Jesus não aconteceram todas ao mesmo tempo no deserto, mas são a experiência das tentações de toda a vida de Jesus. Em nós tem o Espírito que nos leva para a vida, mas tem também um impulso que nos afasta da vida.
            1ª tentação: TER o modo errado de relacionar-se com as coisas.
O diabo sugere: "Se és filho de Deus, diga a essas pedras que se tornem pão". Filho de Deus significa que se Deus é dono de tudo, e se Jesus é seu filho deve usar todas as tuas capacidades para conseguir todos os bens materiais. Jesus responde: Os bens deste mundo são importantes, mas  sem pão não se vive. O homem tem a vida biológica que se alimenta de pão e a vida espiritual que se alimenta da palavra de Deus.
            2ª tentação: SER:o modo errado de relacionar-se com Deus.
A tentação é esta: Jesus deve jogar-se do pináculo do Templo porque Deus enviaria seus anjos para o proteger. É a tentação de recorrer a Deus para que ele fazer um milagre. Aí a religião se torna superstição, magia, onde o homem quer explorar os poderes de Deus, ter . Deus ao seu serviço. Usam-se objetos como talismãs, águas milagrosas, orações infalíveis para conseguir os poderes de Deus. Precisa ter muito cuidado com isso. Se vivemos deste jeito a nossa relação com Deus, cedo o tarde, quando tivermos a impressão de não sermos atendidos, duvidaremos da sua existência e perderemos a fé.
Esta foi também a tentação do povo hebreu no deserto. Veio a faltar água e aí a crítica: Deus está ou não no meio de nós?.Jesus na cruz gritou: "Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste?" Não devemos rezar para que Deus nos conceda uns privilégios ou modifique os seus planos, e nos ajude, mas porque nos dê a luz e a força para sairmos amadurecidos, em cada prova que tivermos que atravessar.
            3ª tentação: o poder: a forma de relacionar-se com as pessoas.
Satanás mostra a maneira de dominar o mundo com a violência, o engano.  A escolha que Jesus deve fazer é entre o dominar e o servir. O poder é sempre diabólico. Mesmo quem é fraco quer achar alguém mais fraco para dominá-lo. Onde tem o domínio sobre o homem, luta-se para prevalecer sobre ele.  Alguém é sempre obrigado a dobrar-se. Jesus poderia ter tido muito sucesso se adorasse Satanás recorrendo ao uso da força. Jesus no lugar de dominar, se fez servo. Para ser verdadeiros filhos de Deus devemos servir os irmãos, e não domina-los. (proposta de Satanás)

1. O Tráfico humano de pessoas para o trabalho escravo

Com o aumento da imigração e da emigração, temos homens e mulheres que trabalham sem carteira assinada com um ganho mínimo
Vivendo em condições sub-humanas,
São pessoas analfabetas que para sustentar a família se adaptam a qualquer proposta de trabalho. São aliciados por promessas de intermediários.e acabam caindo nesta rede.
           
Muitos na cidade caem na mão do intermediário do traficante ou gato. Este faz uma promessa de uma forma que a pessoa se sente protegida. Lhe oferece o transporte, comida, alojamento,trabalho e também um salário por este trabalho que vai fazer. Só que ele não conta que vai descontar tudo isso na mão de obra desta pessoa. Faz todo um trabalho psicológico sobre esta pessoa para se transformar em único amigo, o melhor amigo dele.

 Este que é colocado numa situação de escravo tem uma grande dificuldade interna de denunciar esta pessoa, porque esta pessoa foi o amigo que o acolheu, lhe deu uma oportunidade, que o levou a um trabalho mesmo que seja um trabalho duro de 16 ou 18 horas por dia., mesmo que ganhe 200 ou 300 reais por mês. Foi o único que o acolheu.


Geralmente os traficados devem trabalhar 4 meses de graça que é para pagar a viagem. Gestantes se não produzem não comem. Não podem aguardar os 40 dias porque não tem nenhuma garantia. Não é reconhecida como trabalhadora. 

Pe. Bruno Brugnolaro

quarta-feira, 5 de março de 2014

Não podemos servir a Deus e à Riqueza

8TCA2014Mt6,24-34
Em quem depositamos nossa segurança:
em nós, em Deus ou nos bens deste mundo?

> Se forem os bens a darem as ordens ,tornar-se-ão ídolos que decidem sobre o que fazer.
            O homem que tem uma ansiedade doentia pelos bens deste mundo,
            luta para não deixar fugir a oportunidade presente, garantia do amanhã.
            Por medo da morte ou de passar por necessidades entrega-se a um ativismo frenético,             com a ilusão de evitar ânsias futuras e assim enche-se de ânsias no presente.

> Se for Deus a dar as ordens, aí devemos organizar a nossa vida. Errar o caminho significa             tornar-se infelizes. Estamos satisfeitos com a nossa religião, com o trabalho, com a             esposa, com o marido, com a namorada, com os amigos?
            Temos segurança em Deus ou gostaríamos mudar de religião para experimentar um      outro Deus, aquele do vizinho? Quando a Bíblia fala do Deus dos nossos pais o que ela quer dizer? Haviam outros deuses entre os povos que cercavam o povo de          Israel, prometendo prosperidade, felicidade... mas os fieis diziam: nunca      deixaremos o Deus dos nossos pais.

            Jesus sugere uma terapia para poder viver bem.
É a terapia da provisoriedade: é a tomada de consciência de que neste mundo somos de passagem, isto nos ajudará a viver melhor. Jesus disse Não se preocupem, mas não disse não trabalhem. Para viver bem precisamos colocar a nossa vida nas mãos do Pai e isto nos fará vencer a ansiedade. Não façamos da atividade e do trabalho o ídolo que nos tira o respiro, não nos deixa viver e nem gostar da vida por causa das duas necessidades do homem que são: comer e vestir-se. Aquele que não acredita em Deus trabalha sempre mais para acumular mais, e o que acredita trabalha para partilhar com os outros. O acúmulo do bens, não leva a gozar realmente da vida porque vive na ânsia de perder o que tem. Os bens são para serem partilhados e não possuídos.

            Não se preocupem com comida e a roupa.
O vestido pode se tornar um ídolo por querer mostrar o que não somos. Não se preocupem com a roupa, que não é o sentido último.
O Pai cuida mais de nós do que dos lírios e dos passarinhos.
Isto nos faz pensar mais sobre a provisoriedade da vida...

Não se preocupem com a comida e nem com a roupa, nem com o amanhã,  mas vivam o presente. Uma coisa é prever as necessidades que podemos ter, e outra coisa é preocupar-se com o amanhã e portanto preocupar-se hoje desconfiados que sempre pode acontecer alguma coisa a nos surpreender na vida. Esta forma de viver não entra na forma de pensar e agir de Jesus.

Pe. Bruno Brugnolaro