quarta-feira, 5 de março de 2014

Não podemos servir a Deus e à Riqueza

8TCA2014Mt6,24-34
Em quem depositamos nossa segurança:
em nós, em Deus ou nos bens deste mundo?

> Se forem os bens a darem as ordens ,tornar-se-ão ídolos que decidem sobre o que fazer.
            O homem que tem uma ansiedade doentia pelos bens deste mundo,
            luta para não deixar fugir a oportunidade presente, garantia do amanhã.
            Por medo da morte ou de passar por necessidades entrega-se a um ativismo frenético,             com a ilusão de evitar ânsias futuras e assim enche-se de ânsias no presente.

> Se for Deus a dar as ordens, aí devemos organizar a nossa vida. Errar o caminho significa             tornar-se infelizes. Estamos satisfeitos com a nossa religião, com o trabalho, com a             esposa, com o marido, com a namorada, com os amigos?
            Temos segurança em Deus ou gostaríamos mudar de religião para experimentar um      outro Deus, aquele do vizinho? Quando a Bíblia fala do Deus dos nossos pais o que ela quer dizer? Haviam outros deuses entre os povos que cercavam o povo de          Israel, prometendo prosperidade, felicidade... mas os fieis diziam: nunca      deixaremos o Deus dos nossos pais.

            Jesus sugere uma terapia para poder viver bem.
É a terapia da provisoriedade: é a tomada de consciência de que neste mundo somos de passagem, isto nos ajudará a viver melhor. Jesus disse Não se preocupem, mas não disse não trabalhem. Para viver bem precisamos colocar a nossa vida nas mãos do Pai e isto nos fará vencer a ansiedade. Não façamos da atividade e do trabalho o ídolo que nos tira o respiro, não nos deixa viver e nem gostar da vida por causa das duas necessidades do homem que são: comer e vestir-se. Aquele que não acredita em Deus trabalha sempre mais para acumular mais, e o que acredita trabalha para partilhar com os outros. O acúmulo do bens, não leva a gozar realmente da vida porque vive na ânsia de perder o que tem. Os bens são para serem partilhados e não possuídos.

            Não se preocupem com comida e a roupa.
O vestido pode se tornar um ídolo por querer mostrar o que não somos. Não se preocupem com a roupa, que não é o sentido último.
O Pai cuida mais de nós do que dos lírios e dos passarinhos.
Isto nos faz pensar mais sobre a provisoriedade da vida...

Não se preocupem com a comida e nem com a roupa, nem com o amanhã,  mas vivam o presente. Uma coisa é prever as necessidades que podemos ter, e outra coisa é preocupar-se com o amanhã e portanto preocupar-se hoje desconfiados que sempre pode acontecer alguma coisa a nos surpreender na vida. Esta forma de viver não entra na forma de pensar e agir de Jesus.

Pe. Bruno Brugnolaro

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