8TCA2014Mt6,24-34
Em quem depositamos nossa segurança:
em nós, em Deus ou nos bens deste mundo?
>
Se forem os bens a darem as ordens ,tornar-se-ão ídolos que decidem sobre o que
fazer.
O
homem que tem uma ansiedade doentia pelos bens deste mundo,
luta
para não deixar fugir a oportunidade
presente, garantia do amanhã.
Por
medo da morte ou de passar por necessidades entrega-se a um ativismo frenético,
com
a ilusão de evitar ânsias futuras e assim enche-se de ânsias no presente.
> Se for Deus a dar as ordens, aí
devemos organizar a nossa vida. Errar
o caminho significa tornar-se
infelizes. Estamos satisfeitos com a nossa religião, com o trabalho, com a esposa, com o marido, com a
namorada, com os amigos?
Temos
segurança em Deus ou gostaríamos mudar de religião para experimentar um outro Deus, aquele do vizinho? Quando a
Bíblia fala do Deus dos nossos pais o que
ela quer dizer? Haviam outros deuses entre os povos que cercavam o povo de Israel, prometendo prosperidade,
felicidade... mas os fieis diziam: nunca deixaremos
o Deus dos nossos pais.
Jesus
sugere uma terapia para poder viver bem.
É a terapia da provisoriedade:
é a tomada de consciência de que neste mundo somos de passagem, isto nos
ajudará a viver melhor. Jesus disse Não se preocupem, mas não disse não trabalhem.
Para viver bem precisamos colocar a nossa vida nas mãos do Pai e isto nos fará
vencer a ansiedade. Não façamos da atividade e do trabalho o ídolo que nos tira
o respiro, não nos deixa viver e nem gostar da vida por causa das duas
necessidades do homem que são: comer e vestir-se. Aquele que não acredita em
Deus trabalha sempre mais para acumular mais, e o que acredita trabalha para
partilhar com os outros. O acúmulo do bens, não leva a gozar realmente da vida
porque vive na ânsia de perder o que tem. Os bens são para serem partilhados e
não possuídos.
Não
se preocupem com comida e a roupa.
O vestido pode se tornar um ídolo por querer mostrar o que não somos. Não se preocupem com a roupa, que
não é o sentido último.
O Pai cuida mais de nós do que dos lírios e dos
passarinhos.
Isto nos faz pensar mais sobre a provisoriedade da
vida...
Não se preocupem com a comida e nem com a
roupa, nem com o amanhã, mas vivam o
presente. Uma coisa é prever as necessidades que podemos ter, e
outra coisa é preocupar-se com o amanhã e portanto preocupar-se hoje
desconfiados que sempre pode acontecer alguma coisa a nos surpreender na vida.
Esta forma de viver não entra na forma de pensar e agir de Jesus.
Pe. Bruno Brugnolaro
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